"Intercâmbio" de inglês/ português e espanhol

Na última sexta-feira comecei a ensinar português para uma americana que passará duas semanas no Brasil e quer aprender o básico para comunicar-se por lá. Certamente o meu inglês também será beneficiado pelas nossas conversas! O nome dela é Maya e nos conhecemos através da Marie (americana e professora de inglês) e da Marcela (colombiana).

Foi uma falação de inglês, português e espanhol :D. Estava muito divertido!  A “minha aluna” é tão interessada que já chegou falando: “Boa Noite”, “Obrigada”, “Eu não sei falar português” … hehehe.

A Maya já passou férias no Brasil e adorou. Desta vez ela vai para o Rio de Janeiro e para o Paraná (a viagem será a trabalho). Além disso, daqui há 1 ano ela tem planos de ir para Moçambique, país onde também fala-se português. Por isso, nossas aulas vão continuar depois de sua ida ao Brasil.

Conforme prometido, este post terá uma versão em inglês:

“Last Friday I’ve started teaching Portuguese to an American girl that will spend two weeks in Brazil and wants to learn basic Portuguese, to be able to communicate there. Certainly my English skills will also benefit from our conversations. Her name is Maya and we met each other through Marie (an American girl and English Teacher) and Marcela (a Colombian girl).  

It was a “talkative” night, with a mix of English, Portuguese and Spanish :D. It was really fun! My “student” is so interested that she came to class already speaking: “Boa Noite”, “Obrigada”, “Eu não sei falar português” … hehehe. 

Maya had already spent vacations in Brazil, and she loved it. This year she is going to Rio de Janeiro and Paraná (and the trip will be a business trip). In about one year from now Maya has plans to go to Mozambique, country where people speak Portuguese too, that’s why our classes will continue after her trip to Brazil.”

Nosso grupo de estudos: Marie, eu, Marcela e Maya/
Our studying group: Marie, I, Marcela and Maya

Homemade Pesto

A receita de hoje é muito fácil … Molho Pesto feito em casa.
Não adianta dizer “eu não sei cozinhar”… pois neste caso nem para o fogo vai. É só colocar todos os ingredientes no triturador ou liquidificador e está pronto!

Ingredientes:
– 3 xícaras de azeite de oliva
– 3 dentes de alho
– 4 xícaras de manjericão fresco picado
– 2 xícaras de nozes picadas
– 1 xícara de queijo parmesão ralado
– sal e pimenta preta a gosto

Para facilitar a mistura o meu primeiro passo foi triturar bem o manjericão e as nozes. Depois coloquei o azeite de oliva no liquidificador e os demais ingredientes por cima (manjericão e nozes triturados, queijo ralado, alho, sal e pimenta). Bati o tempo suficiente para criar uma pasta e estava pronto o molho!

O molho pesto é comumente utilizado com massas, mas eu descobri que ele também fica delicioso acompanhando carnes, peixes, alguns risotos e sanduíches. Eu já coloquei até em massa de panquecas!
Ele pode ficar guardado na geladeira por vários dias, em um recipiente bem fechado. A dica é sempre deixar uma camadinha de azeite de oliva em cima para durar mais.

Pedestres, motoristas e faixas de segurança…

Quando voltei para os Estados Unidos todos os meus amigos brasileiros perguntaram: “e aí, foi muito estranho estar no nosso país depois de tanto tempo?”. Confesso que no começo foi um pouco estranho sim, pois esteticamente tudo é diferente: a arquitetura, o tamanho das coisas (aqui é tudo grande), a vegetação, a “cara” da população. Mas no segundo dia eu já tinha me readaptado!

A única coisa com a qual eu fiquei chocada do primeiro ao último momento foram os pedestres. Eu sei que o trânsito em Porto Alegre é agressivo e (sem generalizar) alguns motoristas são mal-educados. Mas o que eu achei mais bizarro foi que os pedestres também estão na onda “cada um por si”. O problema é que eles são o lado mais frágil desta história.

O que mais me impressionou foram as grandes avenidas, como a Protásio Alves – no Bairro Petrópolis, onde os meus pais moram. Apesar dela ter sinaleiras com faixas de segurança em quase todas as quadras, os pedestres corajosos não caminham 30 metros para atravessar num lugar seguro. Eu vi várias pessoas atravessando no meio do corredor de ônibus, idosos passando com o sinal de pedestres fechado, pais com filhos no colo espremidos no canteiro central e jovens pulando as muretas de segurança das avenidas. Cadê o instinto de sobrevivência, meu povo?

Eu sei que Porto Alegre tem um super problema em relação à segurança no trânsito, pois a maioria dos motoristas não respeitam os pedestres (inclusive tivemos uma campanha forte da prefeitura no ano de 2009, para quem não lembra este é o comercial: Campanha Novo Sinal de Trânsito de Porto Alegre). De qualquer forma, o que mais me impressionou foi que, mesmo nas poucas situações onde os pedestres poderiam estar seguros (por exemplo, onde tem sinaleira), eles arriscam suas vidas.

Aqui em Seattle a situação é o oposto. Há aqueles que acham o povo daqui um pouco “bitolado” em relação a isto: todo mundo atravessa na faixa e só com o sinal aberto para pedestre. Independente de estar vindo algum carro ou não, ou da rua ser movimentada ou não. A Melissa de Andrade, jornalista brasileira que também mora aqui, escreveu uma crônica ótima sobre este assunto: Atrvessar na Faixa: charme ou obsessão?. Vale a pena a leitura!!!! Eu acho que estou com o “efeito Seattle” sobre o qual ela fala…

Ahhhh… eu não podia deixar de citar outro fator importante: acho que em Porto Alegre as faixas de segurança são mal sinalizadas. Se um motorista está fazendo um caminho desconhecido, dificilmente vai ver a faixa em tempo de parar. Eu sentia isso na pele quando dirigia: só conseguia parar na faixa quando conhecia o trajeto … e mesmo assim recebia buzinaço de quem estava atrás (não que eu me importe com o buzinaço, mas na verdade eu estava correndo o risco de provocar um acidente). Quando uma faixa de “segurança” não tem boa sinalização, ela deixa de ser  segura e não traz confiança para o pedestre (que fica naquele “vai-não-vai”, pois  nunca sabe quando alguém realmente vai parar para ele) nem para o motorista.

Na cidade de Kirkland, na região metropolitana de Seattle,
as faixas são muito bem sinalizadas. Além disso possuem
estas bandeirinhas para os pedestres usarem ao atravessar.
Assim ninguém corre o risco de não ser visto :).
Nesta foto o Gordo e os meus pais estão atravessando na faixa.

Cerveja de Banana

Na última sexta-feira experimentamos uma cerveja de banana. O Gordo não gostou e achou que não estava merecendo um post, mas eu aprovei e por isso (apesar de não ser uma especialista) escreverei sobre ela. Pesquisando sobre a Wells Banana Bread Beer eu entendi porque gostei e o Gordo não: ela foi criada para agradar ao paladar feminino…. contarei toda a história para vocês :)

A Wells & Young’s é a maior cervejaria familiar/independente da Inglaterra. A cerveja com sabor e aroma de banana começou a ser produzida por eles depois de uma degustação só para mulheres realizada pela “Campaing for Real Ale” em um festival de cervejas em Londres. Campaing for Real Ale (ou CAMRA) é uma organização voluntária e independente sediada em St Albans, Inglaterra, cujos objetivos principais são promover a verdadeira cerveja inglesa, a verdadeira cidra inglesa  e o tradicional pub britânico. É hoje o maior grupo consumidor no Reino Unido e membro fundador da União Europeia de Consumidores de Cerveja (European Beer Consumers’ Union).

Ansiosos por ganhar novos adeptos à causa “Real Ale” a degustação só para mulheres foi realizada com o objetivo de entender o paladar destas consumidoras potenciais. Considerando que a amargura é o principal motivo pelo qual as mulheres não bebem esta cerveja, entendeu-se que a suavidade e cremosidade, proporcionadas pela banana, foram elementos decisivos para a grande aceitação e apreciação do publico feminino…. legal, né? Juro que antes de experimentar a cerveja eu não tinha lido sobre ela!!!

Delícia!! Coloquei o copo no congelador
para ficar bem geladinha como gosto.